Olá!
Chegou minha vez de responder uma tag e, como eu poderia escolher, escolhi algo relacionado ao meu segundo grande amor: COMIDA! Eu sou do tipo que vive com fome, que ama comer doces e beliscar a comida antes da refeição. A única coisa que faz eu esquecer a minha vontade louca de mastigar são os livros. Por que não unir esses dois amores?
A tag foi criada pela fofa da Jessica Mendes, do blog Valeu a pena esperar, em parceria com Alexia Oliveira, do blog Meninas Quase Invisíveis. Sobre a tag:
A TAG Cardápio Literário surgiu da ideia de fazermos algo que fosse mais amplo, que envolvesse algo do dia a dia e que fosse fácil de associar aos livros e que fosse criativa. A TAG está dividida em 4 partes: Bebidas, Comidas, Doces e uma Extra; e cada parte possui 4 opções (ou seja, é uma TAG longa porém muito divertida que pode ser postada no blog como uma lista, com fotos ou até mesmo vídeo).
P.S.: Vou tentar responder com as minhas leituras mais atuais.
Chá: Aquele livro que é leve e calmo, ou que te deu sono.
Começar com um romance de época, já que tenho lido muitos do gênero, e um até mais leve que o normal. The Scandalous, Dissolute, No-Good Mr. Wright é uma história curta sobre a filha de um nobre que cometeu algum erro na adolescência ao ponto de só poder ser apresentada à sociedade depois que suas três irmãs mais velhas casem. o envolvimento desta com, é claro, um notório libertino. Não há grandes crises nem segredos, mas é um livro divertido da Tessa Dare, uma escritora que eu fiquei apegada depois de ler a série Spindle Cove que é excelente.
Café: Aquele livro que não te deixou dormir.
The Madness of Lord Ian Mackenzie, de Jennifer Ashley, foi a minha mais recente insônia. Livro indicado pela Maraíse, do blog Menina da Bahia, conta a estória de Ian Mackenzie, um excêntrico nobre. Ian passou muitos anos no sanatório, ele é introvertido, centrado, perfeccionista e consegue fazer coisas absurdas, quase sobre-humanas, mas um homem muito incompreendido. E também temos Beth, uma viúva pobre que de um dia pro outro ganhou uma herança. Ela é uma mulher que quer estabilidade e segurança, e para isso ela espera se casar logo, mas Ian a salva de um vigarista e logo em seguida a pede em compromisso. A melhor coisa desse livro é ver como a mente do Ian funciona, como o fato de ele não conseguir entender dualidades. O fato de ele não conseguir mentir, não conseguir ler as pessoas ou como ele se distrai com uma gota de tinta. Em suma, Lord Ian Mackenzie é autista, mas em momento algum é dito isso no livro. Como o termo ainda não tinha sido cunhado, ele é tido como louco e o apoio de Beth é indispensável na aceitação que ele tem de si.
Cachaça: Aquele livro que te deixou de ressaca.
A herdeira, de Kiera Cass, ressaca braba que esse livro me deu foi por toda a conspiração que eu ficava imaginando. Sério! Muitas conspirações. Kile é um anarquista! Abaixo a monarquia!
Água: Aquele livro que foi neutro, sem muita emoção.
Louca por vocês, de A.C. Meyer, foi tão água com açucar que me decepcionou. Eu esperava muito mais desse livro. Tá okay que na maioria das vezes a garota é irritante, o caro é um machista enrustido e tem um drama meio bobo de fundo, mas nem os personagens secundários eram interessantes. Cara, a mina tinha um amigo gay com todas as letras e atitude e nem isso deixou o livro divertido!
Comida da Mamãe: Aquele livro que não se compara a nenhum outro.
Eu li muitos livro bons esse ano, mas eu sou uma eterna apaixonada pelos livro da Richelle Mead. Nem tudo que ela escreve é inovador, diferente e instigante. Quando comecei Tabuleiro dos deuses, esperava que fosse mais um bom livro. Só que, minha gente, que coisa incrível! É diferente do que ela tem escrito todos esses anos, ao ponto de eu nem acreditar que seja dela. E é tão bom, tão complexo. Alimenta esse meu lado que adora e aprecia a criatividade humana, aprecia autores geniais. Nesse livro ela vai brincar com a religião, várias religiões de vários períodos de tempo e até criar novas, em uma época futura onde a adoração a ícones precisa de aprovação do governo. Tal governo ver que o Declínio, um período escuro na História, foi ocasionado pela manipulação biológica, a religião e o separatismo cultural. Os deuses foram afastados da terra, expulsos e relegados a serem nada mais que misticismo sem importância, mas ao fundo vemos que os deuses estão retornando e há um pressagio de guerra entre vários panteões.
Especialidade do Chef: Aquele livro bom, bonito e caro.
Ele não foi tão caro, mas eu adoro essa edição de capa-dura. Além de que adoro as cores na capa e acho o conteúdo Ok.
Beira de estrada: Aquele livro que não te fez bem.
O inferno de Gabriel é um livro bom, até acho que ele tem características incríveis. Porém, são essas mesmas características que me deixaram com um gosto ruim na boca. O romance desse livro é muito embasado, o livro todo é cheio de referências clássicas. Referências que me deixaram boiando mais da metade do livro! Em contra partida, é um livro que me acrescentou bastante coisa. Um livro que me levou a investigar e não simplesmente passar por cima, mas ainda acho que tem muita coisa nele que eu não consegui captar.
Fast-food: Aquele livro que todo mundo gosta mas nem sempre é bom.
Vou fazer uma lista básica, mas não quer dizer que eu não goste dos livros.
- Cinquenta tons de cinza (E.L. James de escritora tem nada);
- Crepúsculo (Stephanie Meyer cuspiu um dicionário); e,
- After (sem estrutura).
Como eu disse antes, não quer dizer que eu não goste, mas que são muito mal escritos.
Torta: Aquele livro que possui uma capa bonita mas nem sempre um bom conteúdo.
Pra mim, O circo da noite tem uma das capas mais lindas que já vi, mas de conteúdo… Faz anos que comprei o livro e foi pela capa, a estória parecia muito boa também, mas foi super decepcionante. Nunca consegui terminar esse livro.
Trufa: Aquele livro pequeno que te surpreendeu.
Half Lies é tipo um 0.5 da série Half Bad, eu terminei e não pude acreditar que tinha acontecido aquilo mesmo. Quando caiu a ficha foi impossível de segurar as lágrimas, parecia que alguém que eu amo tivesse morrido. Essa é uma das qualidades da Sally Green, ela te deixa tão envolvido que é impossível não ter uma reação profunda.
Mousse: Aquele livro extremamente doce.
Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo não é um livro enjoativo, ele é como o melhor mousse de chocolate belga que você vai comer na sua vida. Ele está na medida certa para fazer o leitor se apaixonar e nunca mais esquecer. É meu amor pelo Ari e o Dante que torna esse livro tão doce.
Bis: Aquele livro com gosto de quero mais.
Estou me segurando para não ler o resto da série, o próximo é só em janeiro, mas toda vez que olho pra ele penso em adiantar a leitura da série em ebook mesmo…
Fruta: Aquele livro que faz bem mas nem todo mundo quer.
Vamos parar com o preconceito literário e ler de uma vez Selva de Gafanhotos. Ri faz bem pra alma, ménage e fim do mundo também!
E aí, gostaram? Eu indico o Ademar, do blog Cooltural, que é um exímio cozinheiro. Responda você também, no seu blog ou nos comentários mesmo. Se você tem o problema de gordice literária, sinta-se acolhido!
Beijos, May.