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‘Lendo e Relendo’ A Seleção, Kiera Cass.

Banner A SeleçãoFonte: Blog Reticências.

Olá,

Depois de muito mimimi… Decidi ler A Seleção. Como vai ter evento aqui em Manaus, eu não vou pagar de poser. Mas já posso ir adiantando que me arrependo de não ter lido antes, talvez não tanto já que eu iria ter que esperar um certo tempo pela continuação. E nessa espera eu ia acabar pirando. Ou perdendo o ritmo! Essa semana eu decidi ler toda a trilogia, e quem quiser saber um pouco mais de como está indo tudo isso: entre no meu perfil ou na página do blog para acompanhar.


Título: A Seleção

Série: The Selection

Autor (a): Kiera Cass

Editora: Seguinte (Companhia das Letras)

Páginas: 386

Ano: 2012

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.

Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.” Sinopse via Skoob.


Sobre Illéa, o sistema de castas e A Seleção…

Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, após a 4ª Guerra Mundial, e mais recentemente a Illéa, um país jovem divido em castas que vive sobre uma monarquia, a Seleção é uma competição que reúne trinta e cinco mulheres entre dezesseis e vinte anos para competir pelo príncipe e a coroa.

Após a 4ª Guerra Mundial, as pessoas que tinham mais posses doaram para reestruturação do país. Assim surgiu o sistema de castas, aqueles que mais contribuíram se tornaram casta DOIS ou TRÊS, enquanto que aqueles que estavam afrente do projeto se tornaram UM, a realeza. Illéa vive sobre esse sistema rígido, e há 8 castas. Sendo que aqueles com mais poder e mais riquezas são UM e os mais pobres são OITO, funciona de forma decrescente. Cada casta tem seu lugar para a sociedade, seus atributos. Por exemplo, a casta CINCO é constituída de artista. E a SEIS de serviçais. Há um grande abismo social entre as castas, muita desigualdade e fome nas castas inferiores (CINCO, SEIS, SETE e OITO).

Diferente do que nós vemos por aí, os príncipes de Illéa se casam com plebeias quando atingem a maior idade. A explicação é  que é para elevar a alta-estima do país. Para selecionar a futura rainha acontece uma competição conhecida como A Seleção, tudo muito Reality Show. Trinta e cinco mulheres são selecionadas, e devem se mudar para o castelo que sofre vários ataques rebeldes e competir pela atenção do príncipe. As últimas dez se tornam A Elite, que é quando elas começam a aprender os ofícios de uma princesa até o ponto em que o príncipe faça sua escolha final.


A Seleção (o livro)

America Singer é uma garota normal até certo ponto, tem dezessete anos, pertence a casta CINCO, uma excelente cantora (mesmo sem eu nunca a ter ouvido cantar), toca inúmeros instrumentos e fala três idiomas. Concordo que há músicas magnificas em francês. Bem, ela tem um namorado secreto (como quase a maioria das meninas). Mas Aspen pertence a casta SEIS, e a mãe de America é bem enfática sobre o fato de que ela almeja que seus filhos subam na vida e de casta.

A vida de America muda quando uma carta chega a sua casa anunciando A Seleção. Claro que America quer continuar com o amor da sua vida, mas a mãe dela tem outros planos. Mesmo America já tendo em mente se inscrever para A Seleção, após Aspen a convencer (achei ele muito altruísta), ela deixa a mãe pensar que cedeu aos seus caprichos e consegue tirar o lucro dela de suas apresentações solo. No fim, America pensou que nunca seria selecionada, muitas meninas competindo e o que deveria ser um sorteio não é bem um sorteio, mas uma disputa de quem tem os melhores contatos e atributos.

Óbvio que ela é selecionada, tendo recentemente rompido com Aspen e o dinheiro que sua família ganhará em sua ausência como grandes motivadores para ela participar. Ela tinha em mente permanecer o máximo possível, mas não estando na competição em si. América pensa muitas coisas ruins do príncipe Maxon, considerando-o arrogante e mimado, ela não quer o príncipe e nem a coroa. Mas as coisas mudam quando ela o conhece…Maxon não é nada do que América esperava, ele não tem um pingo de tato com as mulheres, é tímido, bonito, educado, engraçado e um pouco sarcástico sobre si mesmo.

America começa a se aproxima do príncipe e se encanta com ele, e ele com ela. Se tornam amigos logo e ela promete lhe ajudar a encontrar uma boa esposa, mas as coisas mudam de rumo e disputar sua atenção com trinta e quatro mulheres e o seu trabalho vai ser um grande desafio. E seu coração ainda bati celerado por Aspen, aparentemente ele nunca vai sair de sua mente e nem o amor que ainda sente por ele de seu coração.


Minha opinião…

Primeiro, ainda não sei se devo torcer para o Aspen ou o Maxon…

Eu gostei muito do livro, achei que a estória é fantástica. Eu adorei o fato do Maxon querer o melhor para a America, e gostei da America ter a convicção de que o ama e que esse amor superaria tudo, até a fome. O Maxon foi uma agradável surpresa e uma grande incógnita muitas vezes durante o livro. Ele é um homem apaixonante, dedicado e sensível. Gostei da America, principalmente quando ela revelava o lado dela mais forte e capaz.

Acabei lendo o livro só de uma vez. É daqueles que você perde o tempo, fica sem noção de quanto passou e de onde você realmente está. Quando eu terminei já tinha clareado e eu fiquei embasbacada como passou tão rápido e eu mal tinha aproveitado o livro! Já comecei A Elite, o 2º volume da trilogia, e vou lê-lo com calma para prestar atenção aos detalhes.

E sim, A Seleção é um livro que eu indico. Gostaria de agradecer a todos que ficaram no meu ouvido dizendo que eu deveria ler, que eu ia amar e que era muuuuuuuuito muito-muito-muito bom.


Kiera Cass

Kiera Cass nasceu em 1981, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Formou-se em história na Universidade de Radford, na Virginia, e publicou seu primeiro livros, The Siren, em 2009, em uma edição independente. Beijou aproximadamente catorze garotos em sua vida, mas nenhum deles era um príncipe.

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Beijos, May.

 

2 comentários em “‘Lendo e Relendo’ A Seleção, Kiera Cass.”

  1. Estou acompanhando a sua saga de ler os livros da Kierra.
    Espero que o evento do Allison seja um sucesso!

    Li recentemente A Seleção. Também não sei se torço para o Aspen ou para o Maxon, mas estou bastante inclinada a torcer pelo Maxon

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    1. Aparentemente a maioria quer que o Maxon fique com a America. É só que o fato de ele cortejar todas as outras me tira do sério, entendo porque ele faz isso… Mas não entra na minha cabeça o fato dele simplesmente não pegar o que ele quer. E eu já disse que o Aspen tem pegada? 😉

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