
Olá,
Comecei as leituras para o evento Romances de Época Editora Arqueiro, que irei media aqui em Manaus dia 12. Sintam-se convidados, dados do evento aqui. Para mais informações sobre as outras 23 cidades que também sediarão o evento, clique aqui.
Eu fui pela ordem alfabética do nome da escritora na hora de escolher que livro eu iria ler. E sabe o quê? Acertei! O Duque e Eu é o primeiro livro da série Os Bridgertons, uma família muito respeitada na alta sociedade inglesa. Violet e Edmund Bridgerton, este último falecido, escolheram uma forma bem simples de nomear os filhos. Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth. A ordem alfabética é até um dos temas escolhidos pela misteriosa colunista Lady Whistledown, que fofoca sobre a vida da alta sociedade. E já antecipando, cada trecho de sua coluna abre um novo capitulo e, pelas fofocas, ela estará presente até o quarto volume.
“Os Bridgertons são, de longe, a família mais fértil da alta sociedade. Essa qualidade da viscondessa e do falecido visconde é admirável, embora se possa dizer que suas escolhas de nomes para seus filhos sejam bastante infelizes.”
CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY WHISTLEDOWN, 26 DE ABRIL DE 1813.
A série é composta de oito livros e mais um compêndio, ainda não confirmado pela Editora Arqueiro. Cada livro conta a estória de um dos irmãos Bridgertons encontrando o verdadeiro amor. A série tem cenas eróticas, com foco principalmente no início do romance (a tal fase da paixão), recheado de machos alfas que não querem se comprometer e costumes que eu nem sabia que existiam no século XIX. Não sei se é ruim ou não, mas os livros não seguem a ordem dos nomes.

Fonte: Editora Arqueiro
O Duque e Eu – Familia Bridgerton – Livro 01 – Julia Quinn
“Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.” Sinopse via Skoob.
Simon Basset é um libertino, um aventureiro, charmoso, rico, com, aparentemente, um ótimo legado familiar. Mas Simon é um homem que teve uma infância difícil, tendo que superar uma dificuldade profunda para poder ser notado pelo pai, o duque de Hastings. Após a morte do duque, seu pai, Simon finalmente volta a Londres para assumir seus legados. Porém, Simon é um homem que carrega ódio e sede de vingança pelo pai que supera até a morte. Daphne é a filha mulher mais velha da grande e calorosa família Bridgerton, mas a quarta a nascer. E por isso tem que aguentar muitos desaforos de seus irmãos mais velhos, o que a levou ter uma grande força, tanto mental quanto física. Daphne está em sua segunda temporada pelos bailes da alta sociedade à procura de um bom pretendente, mas ela só arranja ‘perdedores’. Uma gíria minha, não deles, que resume um monte de linhas de explicação.
As coisas mudam drasticamente, o novo Duque se depara com uma jovem mulher misteriosa e extremamente atraente que tem um soco forte o suficiente para derrubar um homem. A partir daí os dois bolam um plano para conseguir que Simon não seja perseguido pelas mães ambiciosas de outras debutantes e Daphne consiga pretendentes melhores. É claro que eles se apaixonam, mas toda a miséria de Simon se interpõem entre eles, os irmãos da Daphne também e é claro que Lady Whistledown gosta de colocar lenha na fogueira. Mas eles juntos conseguem superar as diversidades e encontram seu final feliz.
Eu amei esse livro, gostei da proposta de uma família grande, feliz e acolhedora, e amo caras com passados tristes que tem que ser golpeados (ou abandonados) para encontrar seu próprio caminho (Leia-se Z.). A estória toda deles é engraçada, eu me acabei de rir em muitos momentos. E essa tal de Lady Whistledown… Essa mulher é demais. Eu achei bem interessante que tudo é muito recatado, como nos romances históricos, mas as sutilezas são muitas vezes gritantes de algumas mulheres ao oferecerem seus favores. Simon não é nem um pouco modesto sobre seus atributos, Daphne tem falta de confiança sobre os seus e Anthony é um super irmão mais velho. Nem comentei que Violet, a mãe desse bando de loucos, é uma mulher forte, decidida, que sabe como criar seus filhos e manipula-los. Eu realmente gostei de ler esse livro e indico para os que querem começar no gênero. Por favor, comecem pelo melhor que também é muito bem escrito.
Bem é isso, vou sentir saudades!
Beijos, May.
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